sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Por que teve um dia do passeio em Viena que não foi muito bom

Esse post é para contrabalancear com aquele que fiz sobre como meu passeio a Amsterdam tinha sido ruim. Quem não leu, clica aqui!

Então quero contar porque, apesar de a cidade ser incrivelmente linda, tudo pode dar errado no mesmo dia, - é a vida. E mesmo assim, não estragar a viagem toda.

Bom, nós ficamos quatro dias lá, e o terceiro foi o dia do cão. Vamos a lista:


1: Começando pelo café da manhã, que decidimos tomar num restaurrante-café que ficava entre a casa-hotel e a estação do metrô. Outro dia tínhamos passado lá a noite, parecia bonito, um funcionario estava na rua e conversou gentilmente conosco. Mas não rolou, chegamos lá, vazio, a mocinha levou um tempinho pra nós ver. Após o pedido imediatamente ela trouxe o meu capucino, que esfriou até a chegada do resto. Demorou muito. Meu ovo frito, não estava bem frito, ou bem passado como já tive que pedir para o tio das vianas, mas isso é outra historia.
A mocinha se atrapalhou com os pedidos, não trouxe o café do Rafael. Ruim.
Fonte e site do restaurante aqui.

2: O Castelo Belvedere. Fomos lá. É realmente muito bonito, mas em comparação com os prédios do centro histórico é fraquinho. Ai a gente pensa, tô deixando de ver tudo aquilo pra ver só isso.
Não tô dizendo para não ir, vá. Mas vá antes de ir no Schönbrunn.



3: Voltando pro Centro. Pegamos o bonde pro lado errado. Tivemos que descer e pegar outro. e fomos até a ultima estação. Depois, achamos que deveriamos ter descido uma parada antes, pois era mais perto do centro. Então pegamos esperamos o proximo bonde pro outro lado. Depois descobrimos que ficava a 300 metros só,

4: O Almoço oriental. Antes de viajar, eu estava de dieta, só nas saladas e nas frutas, então inventei de pedir uma salada de Tofu e 'sojaprossen', que eu não sabia o que era, e agora eu sei que não gosto. Além do mais, as cadeiras eram mega desconfortáveis.

5: Passeio guiado pelo Castelo e pelas jóias da princesa Sissi. Preferímos ir na tour guiada em inglês, pois seria mais facil para entender. Que nada, o moço parecia um alemão que aprender inglês da Inglaterra. Terrível de entender além de algumas caracteristicas no lugar que tornavam dificil entender, por exemplo o chão era barulhente ao pisar. E também contava com muitas replicas, quase museu-xerox.  A ultima parte não era guiada por pessoa e nós então recebemos um radinho com a gravação em vários idiomas (exceto português). Fui ouvindo em espanhol e foi bem tranquilo de entender. Se arrependimento matasse.

6: A roda gigante. Fomos numa famosa roda-gigante, que tem mais de 100 anos e tal. Por fora linda, super produção. Ela é daquelas de cabine, ou vagãozinho. Não é a de cadeirinha, que vai com as pernas pra fora.
Ok, melhor, mais seguro, menos medo, mais diversão. Porem, o vagãozinho por dentro é ridiculo, de madeira de cedrinho, umas que a gente encaixa para fazer o forro. Sem pintura, só com declarações de amor adolescentes, a caneta, tipo "Ju y Thiaguynho 2004". E ia lotado, umas 15 pessoas, horrivel, senti saudade da Turf. (Achei que nunca ia dizer isso) A diferença é que a corrida demora só 10 minutos.
Cara de diversão. Só que ao contrário.


7: Por fim, o pior, a janta. Como o dia tinha sido todo terrivel, decidimos ir a um restaurante que o Rafael já tinha ido ano passado. Para não ter erro, pedi Massa-alho-e-oleo. Teve erro, veio muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita pimenta. Eu não sentia os labios, e a garganta ardia, no estilo infecção. Ao final, o garçom se desculpou e disse que era porque o garçom era de Bangladesh. E nós nos prometemos aque vamos ter coragem de devolver comida em restaurante. Essa história já foi contada aqui.

E como aguentar? Rindo.